Circo de mãe para filho
Fazer perpetuar a paixão pelo picadeiro é a missão mais nobre da mãe circense
O magnetismo do circo está ligado à capacidade de – mesmo que por alguns instantes - povoar o imaginário de adultos e crianças.
É fato que hoje em dia a arte circense pode ser aprendida na escola, mas a hereditariedade ainda é a grande responsável pela existência do circo e a figura da mãe é fundamental.
A mãe circense é uma guerreira pela própria natureza. Com muito malabarismo ela consegue administrar com magia a vida dos filhos itinerantes, providenciando, entre outras coisas, as consultas de médico, dentista e também a matrícula na escola que nunca é fixa. Felizmente, por força da legislação, a vaga para filhos de artistas de circo e militares é garantida em qualquer instituição estadual.
Assim é a história de Marlene Querubin (50 anos), diretora do Circo Spacial e fundadora da Academia Brasileira de Circo. Há 25 anos na vida itinerante, criou e educou seus dois filhos nascidos no circo, os artistas “Polaco” (29 anos) e “Pepe” (22 anos - atualmente em turnê pelos Estados Unidos), ambos palhaços.
Muitas mães circenses lutam para que seus filhos façam um curso universitário, mas paralelamente, essas mulheres de fibra, também tentam educá-los sob as lonas com o intuito de ver o show continuar, como por exemplo, Margareth Querubin (38 anos), formada em educação física, bailarina e diretora artística. Ela tem duas filhas nascidas no Spacial: Poema Osório - hoje afastada cursando Relações Internacionais - e a pequena Lyriel (4 anos) que estreou no picadeiro há uma ano.
Na sétima geração circense, a trapezista Elaine Rigoletto (42 anos), é mãe de Carol (17 anos), que além de malabarista, também cursa educação física.
Quando “Buguinho”, Roger de Souza (18 anos), entra no picadeiro é risada na certa. Além de trabalhar como palhaço, ele cursa artes cênicas. Sua irmã, a bela Jéssica (17 anos), é equilibrista, acrobata, trapezista e malabarista. Ambos nasceram sob a lona do Spacial e são filhos de Maristela Souza (41 anos).
A bailarina Ana Claudia de Jesus (40 anos), é mãe do pequeno Matheus (12 anos), que está na arte desde os 5 anos, encantando a todos com suas performances de equilibrista e trapezista.
O Spacial presta uma homenagem a todas as mães, artistas ou não. Mas, se o circo é mãe de todas as artes - o maior presente para as mães circenses, que desafiam preconceitos e amam seus filhos - é ver as gerações futuras no picadeiro.
Para saber mais sobre o Circo Spacial acesse :
http://www.spacial.com.br
Foto divulgação -
Foto divulgação -
“Palhaço Pepe”, filho de Marlene Querubin, nascido no Circo Spacial
Sonia Kessar - Assessoria de Imprensa
Fones - (55) 11 8143-2271 / 8395-2469
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